mercoledì 16 novembre 2011

Projeto Memória Viva


Estamos lançando o Projeto Memória Viva, com o objetivo de preservar a memória da Força Expedicionária Brasileira (FEB) para as futuras gerações.

Uma das atividades a serem empreendidas no projeto é a gravação em vídeo dos depoimentos dos veteranos da FEB. Juntamente com a coleta dos depoimentos, o projeto disponibilizará conteúdo online, para o estudo da história da FEB, em uma biblioteca virtual, destinado aos estudantes do Ensino Fundamental, Médio e de graduação. O acesso a essa biblioteca permitirá o download gratuito de documentos, fotografias, mapas, cartas e da bibliografia de referência do tema.
Justificativa

Em pleno Séc XXI, quando a revolução digital popularizou a gravação de vídeos por meio de câmeras de baixo custo e até por telefones celulares, é anacrônico que a narrativa dos protagonistas de um dos eventos mais significativos para história do Brasil — a participação da Força Expedicionária Brasileira na II Guerra Mundial — esteja restrita à memória escrita, tal qual os eventos ocorridos nos primórdios da civilização.

Da mesma forma, numa realidade onde o computador pessoal, conectado à internet, constitui o principal instrumento de pesquisa escolar, é lamentável a ausência de uma fonte de referência oficial sobre a história da FEB. Atualmente, a trajetória da FEB é encontrada de forma fragmentada em diversos sites espalhados pela rede.

Com progressivo fechamento das Associações Nacionais dos Veteranos da FEB (ANVFEB), boa parte do acervo material que essas associações mantinham vem sendo dilapidado, tendo como destino coleções particulares. Esvai-se, dessa forma, um precioso e insubstituível patrimônio histórico. Por isso, a digitalização de material iconográfico (fotografias, mapas, imagens e desenhos) e documentos (livros, manuscritos, panfletos, cartazes e cartas) proposta pelo projeto, visa perenizar e universalizar o acesso a esse material.

O desaparecimento das ANVFEB também extingue uma fonte de referência natural para as famílias dos veteranos falecidos, interessadas na doação do material pessoal dos seus entes queridos, visto a ausência de uma instituição pública ou privada sensível a essa questão.

Concito aos amigos e admiradores do tema, que se disponham a participar dessa nobre empreitada, o apoio na gravação de entrevistas com os pracinhas e/ou com fornecimento dos dados de contato com os veteranos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. O meio de gravação não é o ponto principal: MiniDV, BETACAM, VHS, vídeos de celular, tanto faz. O mais importante é registrar as memórias do entrevistado.

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